ARQUIVOS ABERTOS: SUBPROJETO DA BIBLIOTECA DIGITAL BRASILEIRA
O surgimento da Internet e das novas tecnologias de comunicação disponíveis na rede têm provocado profundas mudanças no mundo da publicação científica. Neste contexto, surgem os arquivos abertos (open archives).
O conceito de arquivos abertos tem seu marco consolidado em outubro de 1999 durante a Convenção de Santa Fé (http://www.openarchives.org/sfc/sfc_entry.htm) realizada no Novo México, sob os auspícios do Council on Library and Information Resources (CLIR), da Digital Library Federation (DLF), da Scholarly Publishing & Academic Resources Coalition (SPARC), da Association of Research Libraries (ARL) e do Los Alamos National Laboratory (LANL).
Durante esta Convenção foram definidos os princípios básicos de uma nova filosofia para a publicação científica que começava a se delinear. Destes princípios, citamos três que consideramos principais: o auto-arquivamento, a revisão pela comunidade e a interoperabilidade.
O auto-arquivamento refere-se ao direito de o próprio autor enviar o seu texto para publicação sem intermédio de terceiros. Trata-se de um conceito inovador cujos objetivos são tornar o texto disponível o mais rápido possível e favorecer o acesso democrático e gratuito das publicações eletrônicas, enfraquecendo o monopólio das grandes editoras científicas que até recentemente detinham em seu poder os direitos de publicação. Segundo Ginsparg (2000), os arquivos de textos eletrônicos são inteiramente dirigidos pelos cientistas e são flexíveis o bastante tanto para coexistir com os sistemas de publicação tradicional como para ajudar estes sistemas a se envolverem com algo mais próximo das necessidades dos pesquisadores.
https://www.scielo.br/j/ci/a/3Wz8GzgsDjDSDxypqZHhNGx/#ModalTutors
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