ALGUNS TERMOS DA LINGÜÍSTICA HISTÓRICA


 Expedito Eloísio Ximenes



RESUMO A Lingüística, no século XIX, teve como centro de suas investigações as mudanças diacrônicas ou históricas das línguas. Foi no início do século XX, com O Curso de Lingüística Geral (1916) de Ferdinand Saussure que se passou a estudar o aspecto sincrônico, estabelecendo-se, assim, a oposição entre diacronia versus sincronia.


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A Lingüística Histórica é o ramo da Lingüística Geral que estuda o desenvolvimento das línguas e o seu processo de evolução em geral ou de uma língua em particular. “As línguas humanas não constituem realidades estáticas, ao contrário, sua configuração estrutural se altera continuamente no tempo. É essa dinâmica que constitui o objeto de estudo da Lingüística Histórica”. (Faraco, 1999:10). 



A Lingüística histórica caracteriza-se também pela busca da origem das línguas. Através do método histórico-comparativo, foi possível se estabelecer uma língua – mãe, o indo-europeu, que seria o tronco lingüístico ou protolíngua de um grupo de línguas da Europa e da Ásia. O mesmo método aplicado às línguas românicas possibilitou o estabelecimento da origem comum destas línguas em uma protolíngua denominada latim vulgar. 

Destacamos em nosso trabalho alguns termos usados no cenário dos estudos comparativos que denominam as mudanças das línguas, como também as denominações dadas para as etapas da língua latina. 

Nossa pretensão, certamente, não é abarcar todos os termos que compõem o estudo histórico da lingüística, porém, coletarmos aqueles que aparecem com mais freqüência na literatura consultada. 

Os termos estão organizados em três campos conceituais conforme as semelhanças e categorias semânticas. O primeiro aborda a tipologia de latim, o segundo, as variedades de línguas, e o terceiro contempla os termos que nomeiam as mudanças históricas propriamente ditas. 


XIMENES, Expedito Eloísio. Alguns termos da linguística histórica. Revista Philologus, ano, v. 9, p. 45-61, 2004.


http://www.filologia.org.br/rph/ano09/25/rph25.pdf#page=45



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