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Mostrando postagens de janeiro, 2022

O ENSINO DA PALEOGRAFIA E DA DIPLOMÁTICA NO CURSO DE BIBLIOTECÁRIO-ARQUIVISTA

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 Resumo  Discute-se a tradicional relação entre a Paleografia, a Diplomática e a Arquivística e analisa-se a inclusão das duas primeiras disciplinas no Curso de Bibliotecário- -Arquivista, instituído em 1887. Ao longo do funcionamento deste Curso, ocorreram algumas remodelações e mudou a inserção da Paleografia e da Diplomática nos diversos planos curriculares até que, em 1982, um novo modelo de formação para os bibliotecários e os arquivistas foi implantado. Aborda-se, ainda, a necessidade destas duas áreas disciplinares na formação actual, embora numa perspectiva consideravelmente diferente. RIBEIRO, Fernanda. O ensino da Paleografia e da Diplomática no Curso de Bibliotecário-Arquivista. 2006. Ficou curios@? Acesse: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/7741/2/4847.pdf

FRASEOLOGIA NA ÍNDIA PORTUGUESA DE SEISCENTOS: O TESTEMUNHO DE O SOLDADO PRÁTICO DE DIOGO DO COUTO

 [...] Poucos são ainda os recursos disponíveis para o estudo histórico da fraseologia portuguesa, âmbito disciplinar que, entre outros objetivos, permitiria a elaboração de um dicionário fraseológico histórico, isto é, uma obra de conjunto que compilasse as unidades fraseológicas —em adiante UFs— atuais e pretéritas do português, oferecendo abonações históricas delas e analisando, na medida do possível, a sua cronologia, processo de fixação e de conformação semântica. Um trabalho de tal magnitude não possuiria valor apenas para o melhor conhecimento de um aspeto lexical crucial da língua portuguesa, como é o seu sistema fraseológico, mas resultaria também indispensável para o filólogo e editor de textos antigos e clássicos.  Como editora de textos literários portugueses clássicos, tenho-me deparado com frequência com enunciados fraseológicos de difícil interpretação, por vezes desconhecidos da língua portuguesa contemporânea, sem ter podido recorrer a uma obra que me fornecesse, quant

REUNIÃO PRAETECE - 27.01.2022 (16h30)

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A LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

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Resumo:  Este trabalho tem o propósito de apresentar um breve panorama da Linguística Sistêmico-Funcional baseado nas concepções de Halliday (1994) e Halliday e Matthiessen (2004) por caracterizarem a teoria numa perspectiva social, rompendo com os paradigmas do formalismo linguístico. Halliday e Matthiessen (2004) estudam a linguagem como uma atividade social – parte da sociedade e dos usos da linguagem, uma situação de interativa – propondo um enfoque na concentração da atenção nos usuários e nos usos da língua.  Assim, os autores propõem a Gramática Sistêmico-Funcional (GSF), situando a língua em seu contexto social, ultrapassando o limite da sentença e avançando para análise de textos. A partir de algumas considerações de conceitos-chave da teoria, buscamos explicitar como se dá o funcionamento da linguagem em contextos comunicativos. Ancorada na abordagem funcionalista, destacamos a noção de gramática, língua e sistema, a linguagem na interação social, a visão estratificada de lín

ETNO-HISTÓRIA E HISTÓRIA INDÍGENA: QUESTÕES SOBRE CONCEITOS, MÉTODOS E RELEVÂNCIA DA PESQUISA

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Resumo: A partir de década de 1990 a pesquisa em história indígena tem crescido tanto numérica, quanto qualitativamente na academia brasileira. Nesse quadro, os conceitos de “etno-história” e “história indígena” têm sido utilizados, muitas vezes, de maneira imprecisa. Este artigo aborda a história do conceito de “etno-história” e seus principais desdobramentos. Além disso, discute o caráter interdisciplinar da pesquisa em história indígena e sua relevância social. Também são abordadas questões sobre a formação de recursos humanos para ensino e pesquisa em história indígena , ensino de história indígena em contexto de educação básica e a ética profissional do pesquisador em história indígena. CAVALCANTE, Thiago Leandro Vieira. Etno-história e história indígena: questões sobre conceitos, métodos e relevância da pesquisa.  História (São Paulo) , v. 30, p. 349-371, 2011. Ficou curios@? Acesse: https://www.scielo.br/j/his/a/j9CyCym5 St8xmR4pn9HtcvD/abstract/?lang=pt

CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTRUTURALISMO E FILOLOGIA

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   O número 26 da Revista IDIOMA vem a público com novas contribuições para os estudos de Língua, Literatura e Filologia Portuguesa.    Em Língua Portuguesa, Castelar de Carvalho aborda o tema da coesão textual em Machado de Assis, com um levantamento de fatores coesivos, exemplificado a partir de diversas obras do autor. José Carlos de Azeredo dá sequência a reflexões a respeito do ensino de Língua Portuguesa, considerando avanços suscitados pela incorporação dos princípios da Linguística Textual para a pedagogia da língua materna. Já Luiz Claudio de Medeiros se dedica à investigação das frases multioracionais, com ampla revisão dos estudos relativos a esse fenômeno sintático. No artigo de Fábio Coelho encontramos análises a respeito da linguagem do samba do Rio de Janeiro, nas quais se consideram a inserção espacial do gênero musical e sua correlação com temáticas mais frequentes, caracterização ideológica e de ancestralidade africana.    Em Literatura Portuguesa, Alberto Roiphe obse

ARQUIVOLOGIA, BIBLIOTECONOMIA, MUSEOLOGIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO: O DIÁLOGO POSSÍVEL

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Apresentação    Este livro é o desenvolvimento de argumentos e ideias que começaram a ser pensados em 2008 quando, como professor da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (eci/ufmg), fiz parte da comissão de criação do curso de graduação em arquivologia, e em 2009, quando integrei a comissão de criação do curso de museologia.   A necessidade de fundamentação teórica para propor e justificar o diálogo e a cooperação destes novos cursos entre si e com as áreas da biblioteconomia e da ciência da informação levou à realização de uma pesquisa, entre 2010 e 2011, no âmbito de um estágio de pós-doutoramento na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal, com bolsa da capes, sob a supervisão do professor Armando Malheiro da Silva, a quem agradeço pela interlocução.  De volta ao Brasil, retomei a pesquisa, com financiamentos do cnpq e da Fapemig, além de orientar duas dissertações de mestrado (uma das quais já defendida) e três teses de doutorado (um

O ENSINO DE PALEOGRAFIA NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUIVOLOGIA DA UFSC: UM EXERCÍCIO COM OS DOCUMENTOS DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SANTA CATARINA

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Resumo: A Paleografia abrange a história da escrita, a evolução das letras , bem como os suportes da escrita e os instrumentos de escrever. Este artigo tem por objetivo descrever o ensino de Paleografia no curso de Arquivologia da Universidade Federal de Santa Catarina por meio da metodologia de trabalho, e da transcrição de cartas , documentos do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, dando ênfase à importância desta disciplina para a formação profissional do arquivista. A disciplina de Paleografia tem por finalidade desenvolver e ampliar a habilidade do aluno na compreensão de textos antigos . Com esse objetivo, a disciplina dá destaque à prática de leitura e edição de textos , por meio do aperfeiçoamento de técnicas específicas para a transcrição de documentos. Será apresentado o procedimento de transcrição de documentos, as dificuldades na tarefa de transcrevê-lo e o resultado final da transcrição, que valora ainda mais um documento manuscrito a partir do conhecimen