PALEOGRAFIA E MANUSCRITOS: DO PASSADO AO CONTEMPORÂNEO

 


RESUMO 

Por meio de pesquisa exploratória, analisam-se as condições dos pesquisadores na realização de pesquisas que utilizam documentos manuscritos de arquivos institucionais públicos, privados e arquivos pessoais e familiares pelo ângulo da Paleografia, diagnosticando a relação entre ambos. Adota-se o questionário semi-estruturado como técnica de coleta de dados e a análise quantitativa como resultado do perfil dos pesquisadores, sendo a maioria do sexo feminino, de faixa etária entre 20 e 60 anos e das áreas de conhecimento de História, Arquivologia, Biblioteconomia e Ciência da Informação. Analisam-se os dados coletados sobre a escrita manuscrita e sua relação com a paleografia, trabalhando qualitativamente, utilizando a análise de conteúdo, para compreender o significado das respostas dadas. Percebe-se que os pesquisados tem consciência da necessidade de ter a Paleografia como técnica para leitura e transcrição de documentos manuscritos e que existe uma relação muito importante e estreita entre elas. Conclui-se que faz-se necessário o pesquisador ter conhecimento da Paleografia para poder realizar suas pesquisas com eficiência e sem erros. Sugere-se procurar profissional habilitado ou especializado (paleógrafo) ou se interessar pela literatura específica, para a realização dessas atividades, sem que haja dificuldades em sua compreensão. Por fim, espera-se que a Paleografia ocupe o lugar que lhe cabe nos Cursos de Graduação em Arquivologia e História e que os profissionais dessas áreas se ocupem da preservação, manutenção e conservação dos documentos que em última instância contam a história da humanidade. 

LIMA, Silmara dos Santos. Paleografia e manuscritos: do passado ao contemporâneo. 2016. 


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