FINADO, FALECIDOE DEFUNTO (A): A VARIAÇÃO DIAGERACIONAL NA PERSPECTIVA DOS DADOS DO PROJETO ALiB E DO ROMANCE MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS
Resumo
O seguinte trabalho tem o objetivo de fazer um estudo diageracional, baseado nos dados do Projeto Atlas Linguístico do Brasil, em torno da questão 135 do questionário semântico-lexical: “Numa conversa, para falar de uma pessoa que já morreu, geralmente as pessoas não a tratam pelo nome que ela tinha em vida. Como é que se referem a ela?” (COMITÊ NACIONAL, 2001, p.32). Ademais, serão estudados também, os referentes encontrados no livro Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Seguindo as orientações dos dados do Projeto Atlas Linguístico do Brasil, embasado na pesquisa Geolinguística Pluridimensional, foram feitas as análises quantitativas e qualitativas das respostas dadas por informantes das faixas etárias I e II (18 e 30 anos e 50 a 65 anos), dos sexos masculino e feminino, com nível de escolaridade fundamental e universitário (na capital) e apenas fundamental (nos demais municípios). Ademais, para dar embasamento teórico aos estudos, foram aplicados os conceitos na área de Dialetologia apresentados nas obras de (ARAGÃO, 2020; CARDOSO, 2016; PAIM, 2011, 2020, 2021), além de dicionários de língua portuguesa. Dessa maneira, foi possível identificar as diferenças entre as formas antigas para se referir a uma pessoa que já morreu, assim como compreender como se faz essa designação hoje em dia.
https://revistas.unilab.edu.br/index.php/mandinga/article/view/905/663
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